Num primeiro momento essa atividade me pareceu fácil, no entanto, após uma leitura mais aprofundada sobre o recurso de audiodescrição e as necessidades e dificuldades apontadas pelos deficientes visuais, percebi que muitas vezes esse recurso pode não ter o resultado desejado.
Sendo assim, acredito que o melhor vídeo que encontrei foi esse clipe musical.
Em primeiro lugar, pela boa qualidade da audiodescrição (percebe-se que o narrador descreve a cenas meticulosamente e narra as ações dos personagens sem que a compreensão da letra da música fique comprometida).
Acredito muito na música como recurso pedagógico, por isso, creio que uma das maneiras de se explorar esse vídeo seja exatamente fazendo o aluno ter contato com os instrumentos musicais. No clipe, os músicos da banda aparecerem com seus instrumentos enquanto o narrador cita o nome de cada um, o que abre a oportunidade de mostrar aos alunos através do toque, como é cada instrumento e o som que cada um deles faz.
Em outro momento, é possível que o aluno seja convidado a fazer uma análise sobre o que está acontecendo com a cantora de acordo com a letra da canção e o contexto do clipe, ou seja, uma espécie de interpretação do obra.
Como eu já havia dito, uma tarefa bastante complexa, mas creio que esse seja sim um bom recurso para nossos aluno.
Abraços,
Bruna Linhati
sábado, 12 de outubro de 2013
Atividade Blog - Curso especialização em AEE
Olá colegas do Curso de AEE,
Postei um link para um jogo de labirinto.
Como nossas colegas do grupo descreveram que o aluno gosta bastante de trabalhar com o computador, achei interessante explorar esse aspecto.
Outra questão é o fato de o labirinto ser um jogo onde o aluno precisa prever seu caminho, ou voltar até encontrar o caminho certo e isso pode ajudar a lidar com os sentimentos que podem estar causando as crises de fúria do aluno em questão. Além disso, esse é um jogo de atenção, o que se faz bastante necessário ser trabalhado com o aluno.
O fato de ser um jogo com interface atrativa pode nos ajudar a manter o aluno interessado na atividade, trabalhando essa dificuldade.
A professora pode interferir na atividade solicitando que o aluno acompanhe o caminho com o dedo na tela do computador, antes de jogar com o mouse, assim, o aluno trabalha a paciência e sua memória.
Encontrei outros jogo interessantes, mas creio que este seja o mais indicado para trabalhar os pontos críticos do aluno.
Pesquisei, entre os muitos jogos que utilizo com meus alunos da sala de aula comum e achei este jogo.
Ele é interessante para alunos com DI que tenham dificuldade para se concentrar, já que é um labirinto, além disso, ele disponibiliza que escolhamos o nível adequado a cada criança.
DOSVOX é um software para cegos bastante popular, no entanto, algumas pessoas não conhecem sua história.
Este vídeo traz o depoimento do criador do software !
Um grande abraço para todos !
domingo, 1 de setembro de 2013
Tecnologia
Assistiva: Ponteira de cabeça
A
ponteira de cabeça é um recurso usado com frequência por pessoas
com paralisia cerebral. Essas pessoas costumam ter comprometimento
dos membros superiores ou instabilidade dos movimentos, além de
perda da fala ou dificuldades de articulação. Esse recurso
possibilita que o usuário aponte os objetos com a cabeça, tornando
possível e mais eficiente a comunicação, inclusive, a utilização
da informática nas atividades.
Encontrei o artigo de uma terapeuta ocupacional, onde ela ensina a fazer uma ponteira com material alternativo, para os casos em que não há possibilidade de aquisição da original.
Vejam:
Os materiais utilizados são: canudo, arame, elástico e tampa de garrafa pet.
Pensei nesse recurso de tecnologia assistiva porque me parece ser uma das alternativas para o caso "Joãozinho", dessa maneira ele consegue se comunicar com mais eficiência, escrever com autonomia (registrando as atividades em aula com utilização do computador) e também ser avaliado por seus professores.
Desde que iniciei meus
estudos no curso de especialização em Atendimento Educacional
Especializado, percebo que adquiri muitos conhecimentos sobre
educação especial, educação inclusiva, sala de recursos,
tecnologia assistiva e outras questões pertinentes ao curso. Esses
conhecimentos resultam tanto das disciplinas vistas no próprio curso
quanto das discussões que surgem a cada encontro presencial e troca
de experiências com as colegas e tutora. Até então, meus
conhecimentos se resumiam a rotina de encaminhar um aluno para as
educadoras especiais, uma vez que sou professora de sala de aula das
séries iniciais.
Hoje já compreendo que
o professor de AEE precisa trabalhar em constante diálogo com a
família e os demais profissionais envolvidos com o aluno, em
especial com o professor da sala de aula regular, a fim de fortalecer
as ações inclusivas, orientar esses agentes e acompanhar o
desenvolvimento do aluno no decorrer do atendimento pelo AEE.
Consegui compreender
que é através do estudo de caso que conhecemos a realidade do
aluno, seu ambiente de convívio, sua história de vida, suas
dificuldades e potencialidades.
Lançando-se mão
destas informações, é possível criar um plano de AEE, que é o
recurso que possibilita ao professor nortear seu trabalho junto ao
aluno. Nele estarão apontados os recursos humanos e materiais
necessários, ações a serem desenvolvidas junto ao aluno e demais
envolvidos, objetivos a serem atingidos e metodologias utilizadas.
Tanto a disciplina de
EAD quanto a disciplina de AEE foram muito esclarecedoras, a primeira
porque nos permitiu conhecer uma pouco mais sobre essa modalidade de
ensino e suas particularidades, e a disciplina de AEE me aproximou
mais do universo da educação especial, que para mim era até então,
quase desconhecido.
sábado, 1 de junho de 2013
Olá pessoal,
Postei estes links para facilitar nossos estudos sobre Atendimento Educacional Especializado.
Este é meu blog sobre Atendimento Educacional Especializado, aqui, vou postar materiais referentes a essa área para que possamos enriquecer nossas práticas.
MINHAS REFLEXÕES SOBRE EAD
O PERFIL (IDEAL) DO ALUNO DE EAD
BRUNA
LINHATI DE OLIVEIRA
SANTA
MARIA
25/04/13
Começo o texto esclarecendo minhas experiências
com EAD. No ano de 2007, fui contemplada pelo PROUNI com uma bolsa para o curso
de pedagogia na Uniderp - polo de São Pedro do Sul.
Na época, para uma mãe de recém-nascido, esposa e
dona de casa, essa me pareceu (e até hoje é !) uma excelente alternativa.
Nunca foi fácil, em primeiro lugar, porque a figura
diária do professor foi substituída pela do tutor.
Outra questão é a disciplina para o autoestudo
que nos exige muita perseverança.
A parte mais difícil foi desenvolver meu TFG, pois
foi necessária muita pesquisa sobre metodologia científica.
O fato é que me formei, passei antes mesmo de
terminar o curso para o magistério de São Pedro do Sul e agora, faço parte do
magistério do estado.
Ainda acho a educação a distância uma ferramenta
fundamental para a sociedade atual.
Neste tipo de curso é preciso uma enorme
capacidade de concentração em ambientes adversos de estudo (casa), muita
perseverança para buscar respostas muitas vezes sozinho, muita reflexão e
auto-crítica sobre como está desempenhando seu papel de aluno.
O curso por si só, serve como uma forma de
inclusão social, neste caso, daqueles que por inúmeros fatores não podem fazer
uma especialização presencial.
Para alcançar meus objetivos neste curso, vou
manter minha disciplina como aula de EAD, e tentar, mais uma vez, obter êxito
nesta nova caminhada.
PESQUISA SOBRE AEE Este site que encontrei através de pesquisa no Google me pareceu o mais adequado para o meu caso pois, sou graduada em Pedagogia e atuo em sala de aula regular, sendo assim, algumas coisas são desconhecidas no que diz respeito à educação especial. Muitos termos são novos e alguns conceitos eram, até agora, novidades para mim. Eu indico esse site para minhas colegas que, assim como eu, querem se familiarizar com a "educação especial" e alguns de seus conceitos.
Espero que gostem, a linguagem é simples mas muito rica em informações.
SARTORETTO, Mara Lúcia. Atendimento Educacional Especializado-AEE. Disponível em http://www.assistiva.com.br/aee.html. Acesso em 09/05/2013.
Esse vídeos também foram de grande ajuda para minha compreensão a respeito de novas tecnologias e Internet.
Este vídeo, me trouxe informações valiosas sobre como nós influenciamos o que existe na internet, através de nosso links, palavras-chaves e títulos que servem como uma espécie de programação que diz para a máquina o que colocamos e disponibiliza para outras pessoas. Outra parte interessante é a mensagem final, onde o vídeo menciona que devemos repensar nossas atitudes e relações, a fim de não nos perdermos frente as novas concepções de convivência e informação criadas por toda essa tecnologia.
O vídeo foi interessante porque trouxe com muita irreverência, uma situação de aprendizagem, ou melhor, reconhecimento do novo. Enquanto podemos inferir de forma crítica que estamos tão dependentes das novas tecnologias que nosso conhecimento sobre o trivial é quase nulo ou nos parece mais difícil do que realmente é. A situação do livro ter manual nos traz, de maneira metalinguística, a idéia de que precisamos aprender a aprender. Caso contrário, nem mesmo um manual nos terá utilidade.